A crescente crise econômica está criando uma sombra de medo e insegurança para dezenas de milhões de pessoas no mundo inteiro. O demprego está aumentando, bancos estão tomando as casas de pessoas comuns endividadas e a inflação está aumentando os preços da comida. Governos dizem que o único jeito de resolver a crise econômica é suportar a indústria financeira (que precipitou a crise) e reduzir gastos sociais, isto é, atacar as vítimas da crise.
A maioria da mídia vê o colapso da indústria financeira como um desastre natural, algo preocupante, mas em grande parte inevitável ou como as conseqüências da ganância de alguns maus banqueiros. O que é menos importante é a análise superficial pela mídia sobre as cusas do colapso;o que importa mais é sua solução.
Para a mídia e a classe política a única solução é aceitar arrochos em salário, emprego e serviços públicos e esperar tempos dourados no futuro próximo.
Os movimento sociais, sindicais e estudantis têm que rejeitar firmemente essa solução. A crise não é natural nem a conseqüência de ganância de algumas pessoas e podemos fazer algo para contestar a solução de cima, a “solução” dos que criaram a crise em primeiro lugar.
Nos últimos meses, trabalhadores na França, Estados Unidos, Bolívia, e muitos outros países têm tomado as ruas em greves, protestos, e ações amplas contra ataques nos sindicatos e serviços públicos. O Fórum Mundial Social em Belém do
Pára em janeiro de 2009 concluiu que os movimentos sociais, sindicais e estudantis têm que retomar as lutas não somente contra a indústria financeira, mas contra o projeto neoliberal em si que está forçando o povo a pagar pela crise. Isso significa campanhas contra arrocho salarial, desemprego e reduções em gastos públicos.
Frente a falsa solução da mídia e a classe política, seja no Brasil, África, Ásia, Europa ou América do Norte, os movimentos tem que colocar o povo antes do lucro.
Sean Purdy é professor de História na Universidade de São Paulo e pesquisador visitante na Universidade de Chicago e topou escrever esse texto para a Revista do CAHIS.
A maioria da mídia vê o colapso da indústria financeira como um desastre natural, algo preocupante, mas em grande parte inevitável ou como as conseqüências da ganância de alguns maus banqueiros. O que é menos importante é a análise superficial pela mídia sobre as cusas do colapso;o que importa mais é sua solução.
Para a mídia e a classe política a única solução é aceitar arrochos em salário, emprego e serviços públicos e esperar tempos dourados no futuro próximo.
Os movimento sociais, sindicais e estudantis têm que rejeitar firmemente essa solução. A crise não é natural nem a conseqüência de ganância de algumas pessoas e podemos fazer algo para contestar a solução de cima, a “solução” dos que criaram a crise em primeiro lugar.
Nos últimos meses, trabalhadores na França, Estados Unidos, Bolívia, e muitos outros países têm tomado as ruas em greves, protestos, e ações amplas contra ataques nos sindicatos e serviços públicos. O Fórum Mundial Social em Belém do
Pára em janeiro de 2009 concluiu que os movimentos sociais, sindicais e estudantis têm que retomar as lutas não somente contra a indústria financeira, mas contra o projeto neoliberal em si que está forçando o povo a pagar pela crise. Isso significa campanhas contra arrocho salarial, desemprego e reduções em gastos públicos.
Frente a falsa solução da mídia e a classe política, seja no Brasil, África, Ásia, Europa ou América do Norte, os movimentos tem que colocar o povo antes do lucro.
Sean Purdy é professor de História na Universidade de São Paulo e pesquisador visitante na Universidade de Chicago e topou escrever esse texto para a Revista do CAHIS.