Informes-
-Foi concedida ao grupo de estudos Arte e Cultura na Ditadura 24 cópias na cota do CAHIS para divulgação de evento futuro;- Houve uma negociação entre DCE e Reitoria, no entanto até o momento da reunião não havia o informe dos resultados;
- Haverá no fim do mês o Encontro Nacional dos Estudantes, envolvendo faculdades públicas e particulares;
- Nessa quarta, dia 29/04, haverá a primeira reunião da Comissão do Espaço Aquário às 18h no mesmo espaço;
- Na quinta, 30/04, às 17h30 ocorre a reunião da Comissão Aberta tirada na última plenária extraordinária com o intuito de diagnosticar os problemas levantados como superlotação de salas, contratação de professores, etc;
- Já estão abertasas incrições par ao mini-curso "América em Perspectiva" que acontecerá na semana que vem. Inscrições pelo e-mail do CAHIS (cahis.usp.09@gmail.com);
- Alteração de Calendário:
II Semana de Cinema - 25 a 29 de Maio
II Mini-curso - 15 a 19 de Junho;
- Interessados em ir ao ENEH e ajudar na organização da logística da viagem para o mesmo devem encaminhar e-mail para enehusp2009@gmail.com ou preencher folha com dados fixada na porta do CAHIS;
Pauta única
Chamada para Plenária Ordinária dos Estudantes de História
Deliberou-se que a próxima plenária dos estudantes de História será nessa Quinta, dia 30 de Abril, às 18h na Sala Caio Prado Jr. levando as seguintes pautas:
- Ocupação do DCE
- UNIVESP
- Superlotação de Salas (prestação de contas da comissão tirada na última plenária extraordinária para diagnosticar os problemas do curso)
Um craft será pregado no vão da História e Geografia assim como e-mails serão enviados aos alunos anunciando a Plenária.
quarta-feira, 29 de abril de 2009
terça-feira, 21 de abril de 2009
Entrevista com o professor István Jancsó
Por Bruno Roma e Isadora do Val
Confira a primeira parte da entrevista com Istvan Jiancso, professor doutor do departamento de História da USP. O professor que teve seu primeiro contato com a faculdade nos anos 60 conversou no IEB com os alunos do segundo ano Bruno e Isadora.
Revista do CAHIS: Entrar na USP. Hoje em dia há um orgulho imenso por se entrar na USP, no entanto não tão grande quando se trata de História. Como era isso no tempo da graduação do senhor?
István: Entrar na USP era uma coisa extraordinária naquele tempo. E entrar na História era uma coisa extraordinária naquele tempo. Não esqueça que naquele tempo a faculdade de filosofia, e, portanto a História, era o eixo da universidade. Eu entrei no curso em 1960, e terminei no final de 1963, e naquele tempo ser aluno da USP era o Maximo, e não havia diferença se da História, Geologia, Matemática, enfim... Tudo isso era a faculdade de filosofia, ciências e Letras. O pessoal esquece que a Maria Antonia era composta por faculdades que estão hoje na FFLCH e outras que estão fora, como Psicologia, Química, Etc., e isso era a nossa faculdade, independentemente do departamento aquilo era um privilégio... E no nosso caso, da faculdade de filosofia, tínhamos tremendos professores... Era muito menos gente, obviamente... E as pessoas se esquecem, por exemplo, o porquê a faculdade de letras é de manhã, e História, Geografia são de tarde... Por que o prédio era pequeno, e pra acomodar tudo isso era preciso... E os professores com a rotina consolidada, de manhã e de tarde, mantiveram sua vida... Eu me aposentei agora, pela compulsória, e acho sou um dos últimos da minha geração... A maioria dos meus colegas, eu acho que não sabe por que História é de tarde e Letras de manhã... Veja como a nossa faculdade é conservadora... Justamente por uma questão de adequação ao espaço, isso permaneceu por mais de 50 anos...
Era um pequeno espaço, muito menos pessoas, o departamento de História devia ter 12 professores... Na verdade no começo era diferente... Eu ainda não peguei essa fase quem pegou foi Fernando Novais que se formou quatro anos antes que eu, e por isso fez o curso de História e Geografia... Daí depois separaram e eu fiz só História...
Revista: O senhor acha que não havia o peso que a palavra 'licenciatura' traz pra alguns cursos?
István: Não... Porque não havia essa recusa do ensino médio como profissão... Havia concurso pra ensino médio e isso era valorizado... Os salários não eram altos, mas também não eram esse desastre que são hoje pra ensino público... Eu estudei a minha vida toda em escola pública, e tive professores intelectuais de qualidade... E eu queria ser professor, não sabia que se podia ser historiador quando eu entrei... Era uma profissão muito respeitada naquele tempo... O curso era respeitado e a profissão era respeitada... Não era essa coisa desprezível que a classe média faz parecer... Mas cada país tem a classe média que é capaz de produzir, a nossa é esse desastre...
Revista: Sobre a relação dos alunos com os professores. Hoje em dia no departamento a relação é extremamente rasa, extra-acadêmicamente nem isso... Como era naquele tempo?
István: Como dizem na Bahia, tinha de um tudo... Dependia muito, primeiro: a estrutura do departamento era uma coisa extinta, felizmente extinta, chamada Cátedra... Então os departamentos eram formados por cadeiras, essas cadeiras eram unidades de pequenas constelações de professores gravitando sobre uma figura que era o catedrático... Tinha concurso para ser catedrático, e todos os outros cargos de assistente, instrutor e essas coisas eram por convite do catedrático que montava a cadeira à feição dele... Quando o catedrático era uma pessoa de muita qualidade, era altíssima a probabilidade da constelação toda ser de muito boa qualidade... E quando o catedrático era um desastre, existia isso também, o conjunto era desastroso... A relação dos alunos com os professores era sempre respeitosa, muito mais respeitosa do que hoje... Assim como a relação entre pais e filhos mudou, Santo Deus! Estou falando de meio século... O fato é que eu nunca imaginei chamar, até o falecimento dele, o França de França... Se ele estivesse vivo eu continuaria a chamar de professor França... Havia uma hierarquia, que tinha aspectos positivos quando o catedrático cumpria o papel de liderança intelectual, e era uma barreira quando o catedrático era uma anta...
Revista: Pode-se dizer que embora mais formal a relação fosse mais próxima, ou talvez até afetiva?
István: Depende. Era mais próxima, o que significa que a possibilidade de atrito era mais imediata, e a possibilidade de relação mais consistente, duradoura também era maior... Eu tenho uma imagem que gosto de usar sobre a diferença entre a nossa situação e a de vocês. Pense numa viagem de ônibus, então a nossa era o seguinte: embarcávamos em São Paulo e depois de um tempo, passando por Belo Horizonte, Salvador e Recife todo mundo chegava a Belém do Pará... Nessa viagem todo mundo acabava se conhecendo um pouco, uns mais outros menos... Agora vocês é como se embarcassem na Capela do Socorro, num ônibus lotadíssimo, pra descer na Praça da Bandeira e entra gente, sai gente, e acaba só sobrando tempo pra lembrar de quem pisou no teu pé, ou da menina com quem você ficou flertando...
Revista: Hoje em dia não há mais seriação ou grade fechada como no tempo do senhor... O senhor vê isso como uma vantagem ou desvantagem?
István: Eu sou absolutamente a favor da grade aberta... Isso é um ganho, o que eu acho que é uma perda é a massificação das turmas... Eu até consigo entender que na chamada aula expositiva, que por imprecisão às vezes se chama de aula teórica, não haja muita importância se você tem vinte, cinqüenta ou cento e cinqüenta alunos... Mas o diabo é que essas turmas gigantescas não facilitam um espaço de aprendizado na prática, então os seminários são muito difíceis... No meu tempo, com vinte alunos, todo mundo tinha pelo menos dois seminários por semestre, e era fácil produzir uma alternativa, mas como fazer isso numa turma com oitenta alunos? Temos doze sessões por semestre, como no cinema, com oitenta alunos, isso significa quase oito alunos por grupo! Isso sem falar em feriados, tempo de provas e essas coisas todas... O grupo apresenta o assunto e estamos conversados, entende? Ficam ticando os seminários que nem os bandidos ticavam o coldre do revólver no faroeste, opa, matei mais um!
Confira a primeira parte da entrevista com Istvan Jiancso, professor doutor do departamento de História da USP. O professor que teve seu primeiro contato com a faculdade nos anos 60 conversou no IEB com os alunos do segundo ano Bruno e Isadora.
Revista do CAHIS: Entrar na USP. Hoje em dia há um orgulho imenso por se entrar na USP, no entanto não tão grande quando se trata de História. Como era isso no tempo da graduação do senhor?
István: Entrar na USP era uma coisa extraordinária naquele tempo. E entrar na História era uma coisa extraordinária naquele tempo. Não esqueça que naquele tempo a faculdade de filosofia, e, portanto a História, era o eixo da universidade. Eu entrei no curso em 1960, e terminei no final de 1963, e naquele tempo ser aluno da USP era o Maximo, e não havia diferença se da História, Geologia, Matemática, enfim... Tudo isso era a faculdade de filosofia, ciências e Letras. O pessoal esquece que a Maria Antonia era composta por faculdades que estão hoje na FFLCH e outras que estão fora, como Psicologia, Química, Etc., e isso era a nossa faculdade, independentemente do departamento aquilo era um privilégio... E no nosso caso, da faculdade de filosofia, tínhamos tremendos professores... Era muito menos gente, obviamente... E as pessoas se esquecem, por exemplo, o porquê a faculdade de letras é de manhã, e História, Geografia são de tarde... Por que o prédio era pequeno, e pra acomodar tudo isso era preciso... E os professores com a rotina consolidada, de manhã e de tarde, mantiveram sua vida... Eu me aposentei agora, pela compulsória, e acho sou um dos últimos da minha geração... A maioria dos meus colegas, eu acho que não sabe por que História é de tarde e Letras de manhã... Veja como a nossa faculdade é conservadora... Justamente por uma questão de adequação ao espaço, isso permaneceu por mais de 50 anos...
Era um pequeno espaço, muito menos pessoas, o departamento de História devia ter 12 professores... Na verdade no começo era diferente... Eu ainda não peguei essa fase quem pegou foi Fernando Novais que se formou quatro anos antes que eu, e por isso fez o curso de História e Geografia... Daí depois separaram e eu fiz só História...
Revista: O senhor acha que não havia o peso que a palavra 'licenciatura' traz pra alguns cursos?
István: Não... Porque não havia essa recusa do ensino médio como profissão... Havia concurso pra ensino médio e isso era valorizado... Os salários não eram altos, mas também não eram esse desastre que são hoje pra ensino público... Eu estudei a minha vida toda em escola pública, e tive professores intelectuais de qualidade... E eu queria ser professor, não sabia que se podia ser historiador quando eu entrei... Era uma profissão muito respeitada naquele tempo... O curso era respeitado e a profissão era respeitada... Não era essa coisa desprezível que a classe média faz parecer... Mas cada país tem a classe média que é capaz de produzir, a nossa é esse desastre...
Revista: Sobre a relação dos alunos com os professores. Hoje em dia no departamento a relação é extremamente rasa, extra-acadêmicamente nem isso... Como era naquele tempo?
István: Como dizem na Bahia, tinha de um tudo... Dependia muito, primeiro: a estrutura do departamento era uma coisa extinta, felizmente extinta, chamada Cátedra... Então os departamentos eram formados por cadeiras, essas cadeiras eram unidades de pequenas constelações de professores gravitando sobre uma figura que era o catedrático... Tinha concurso para ser catedrático, e todos os outros cargos de assistente, instrutor e essas coisas eram por convite do catedrático que montava a cadeira à feição dele... Quando o catedrático era uma pessoa de muita qualidade, era altíssima a probabilidade da constelação toda ser de muito boa qualidade... E quando o catedrático era um desastre, existia isso também, o conjunto era desastroso... A relação dos alunos com os professores era sempre respeitosa, muito mais respeitosa do que hoje... Assim como a relação entre pais e filhos mudou, Santo Deus! Estou falando de meio século... O fato é que eu nunca imaginei chamar, até o falecimento dele, o França de França... Se ele estivesse vivo eu continuaria a chamar de professor França... Havia uma hierarquia, que tinha aspectos positivos quando o catedrático cumpria o papel de liderança intelectual, e era uma barreira quando o catedrático era uma anta...
Revista: Pode-se dizer que embora mais formal a relação fosse mais próxima, ou talvez até afetiva?
István: Depende. Era mais próxima, o que significa que a possibilidade de atrito era mais imediata, e a possibilidade de relação mais consistente, duradoura também era maior... Eu tenho uma imagem que gosto de usar sobre a diferença entre a nossa situação e a de vocês. Pense numa viagem de ônibus, então a nossa era o seguinte: embarcávamos em São Paulo e depois de um tempo, passando por Belo Horizonte, Salvador e Recife todo mundo chegava a Belém do Pará... Nessa viagem todo mundo acabava se conhecendo um pouco, uns mais outros menos... Agora vocês é como se embarcassem na Capela do Socorro, num ônibus lotadíssimo, pra descer na Praça da Bandeira e entra gente, sai gente, e acaba só sobrando tempo pra lembrar de quem pisou no teu pé, ou da menina com quem você ficou flertando...
Revista: Hoje em dia não há mais seriação ou grade fechada como no tempo do senhor... O senhor vê isso como uma vantagem ou desvantagem?
István: Eu sou absolutamente a favor da grade aberta... Isso é um ganho, o que eu acho que é uma perda é a massificação das turmas... Eu até consigo entender que na chamada aula expositiva, que por imprecisão às vezes se chama de aula teórica, não haja muita importância se você tem vinte, cinqüenta ou cento e cinqüenta alunos... Mas o diabo é que essas turmas gigantescas não facilitam um espaço de aprendizado na prática, então os seminários são muito difíceis... No meu tempo, com vinte alunos, todo mundo tinha pelo menos dois seminários por semestre, e era fácil produzir uma alternativa, mas como fazer isso numa turma com oitenta alunos? Temos doze sessões por semestre, como no cinema, com oitenta alunos, isso significa quase oito alunos por grupo! Isso sem falar em feriados, tempo de provas e essas coisas todas... O grupo apresenta o assunto e estamos conversados, entende? Ficam ticando os seminários que nem os bandidos ticavam o coldre do revólver no faroeste, opa, matei mais um!
Bastidores legais
Por Bruno Mahamad
Parte I
A visão de mundo que a televisão nos vende quase nunca retrata o impacto das realidades sociais com a fidelidade que estas merecem. Lembremo-nos, por exemplo, das muitas matérias com a temática “Pobreza e suas consequências” mostradas frequentemente em programas televisivos como “Globo Repórter”. Essas matérias, que julgam ter caráter denunciativo, fazem de seu produto uma análise rasa e simplista das mazelas sócio-econômicas que escolhem como material de trabalho, além de se manterem omissos quanto à procura de soluções para os problemas que apresentam, mostrando assim notável falta de empatia social.
A pobreza, enquanto instituição das sociedades urbanas e rurais, tem múltiplas utilidades às elites midiáticas e políticas por fazer de suas vítimas, os pobres, ótima matéria-prima para exploração servil a baixo ou médio custo; bons protagonistas para documentários, propagandas comerciais, apelos filantrópicos, novelas, entre outros; e por fim garotos-propaganda de programas políticos eleitorais que veem na pobreza grandes virtudes e importâncias, mas apenas durante o período que antecede as eleições. E é sobre os papéis artísticos assumidos pelos “pobres” em documentários televisivos e propagandas eleitorais que o restante do texto pretende falar
As atrações jornalísticas exemplificadas no primeiro parágrafo fazem quem assiste pensar equivocadamente que o engajamento social é a principal intenção de quem o produziu, e que os telespectadores cumprem com suas obrigações e sensos sociais apenas por assistirem o reflexo das desigualdades sentados confortavelmente em suas casas, alimentando a idéia de que não contribuem em nada com o que é mostrado. Tais juízos são criados graças ao modo como esses temas são abordados e explicados pelos responsáveis pelas “denúncias” apresentadas.
A inversão de valores pode ser notada quando há dramatização dos problemas, ao invés de ser priorizada a gravidade e as importâncias sócio-político-administrativas das irregularidades apresentadas. Por exemplo: em certa reportagem sobre a imigração ilegal e o trabalho semi-escravo em grandes cidades brasileiras os autores da matéria mesclaram denúncias, trilha sonora com músicas melancólicas, crônicas e entrevistas. Do ponto de vista comercial, a mistura desses itens deixou o produto final atraente, mas ao final do espetáculo a proposta essencial, que era a de incentivar a população a agir em favor dos imigrantes oprimidos, não foi cumprida. Por quê? O excesso de efeitos dramáticos em matérias que se pretendem denunciativas acaba desvirtuando a proposta principal, que é a de denunciar e estimular a ação. Quando todas as dificuldades dos desfavorecidos são mostradas com enfoque comercial há um bloqueio a qualquer chamado à mobilização, além de nos passar várias idéias equivocadas: de que aquele caso é só mais uma história com final triste e inevitável; de que por estarmos distantes somos incapazes de mudar essa realidade em qualquer instância; e de que toda culpa deve ser dada às autoridades. Ou seja, o uso demasiado de recursos comerciais em matérias com esse cunho acaba retirando a seriedade da situação retratada, e ao final aliena os telespectadores da luta por melhores condições de vida e trabalho para todos. Portanto, pode-se dizer que o jornalismo dramático das grandes empresas de comunicação é um dos causadores do infeliz desinteresse da sociedade brasileira por lutas sociais.
Outra crítica pertinente é a que se refere à falta de embasamento histórico e cultural encontrada nesses trabalhos que buscam reportar problemas econômicos utilizando apenas a contemporização, o uso restrito de atualidades regionais, deixando de teorizar as dificuldades sociais se valendo das origens históricas das relações estabelecidas entre os cidadãos - Por exemplo, o conhecimento das raízes das relações de poder entre escravos e fazendeiros é importantíssimo para que conheçamos as origens de desenvolvimento do preconceito racial em nossa sociedade. Já entendido o papel da História como importante ferramenta na análise das sociedades, por que então é abstraída quando o que está em voga é justamente uma característica social? A resposta pode estar no fato de que um trabalho muito elaborado e detalhado como esse poderia diminuir o interesse dos telespectadores, logo o valor comercial do produto oferecido. Essa mentalidade é uma ofensa à capacidade intelectual dos telespectadores, primeiro por julgar ser a população um consumidor simplista e inepto à assimilação de novos conhecimentos; segundo por fazer da matéria jornalística uma análise incompleta e inconsistente, vendendo, dessa forma, um produto ruim e falsificado aos consumidores, nós os telespectadores. Sendo assim, a capitalização do jornalismo, nesse caso, acaba por distorcer os fatos e minimizar o potencial analítico da população, o que em última análise serve muito bem aos interesses elitistas de manipular o pensamento e massificar o conhecimento!
Parte I
A visão de mundo que a televisão nos vende quase nunca retrata o impacto das realidades sociais com a fidelidade que estas merecem. Lembremo-nos, por exemplo, das muitas matérias com a temática “Pobreza e suas consequências” mostradas frequentemente em programas televisivos como “Globo Repórter”. Essas matérias, que julgam ter caráter denunciativo, fazem de seu produto uma análise rasa e simplista das mazelas sócio-econômicas que escolhem como material de trabalho, além de se manterem omissos quanto à procura de soluções para os problemas que apresentam, mostrando assim notável falta de empatia social.
A pobreza, enquanto instituição das sociedades urbanas e rurais, tem múltiplas utilidades às elites midiáticas e políticas por fazer de suas vítimas, os pobres, ótima matéria-prima para exploração servil a baixo ou médio custo; bons protagonistas para documentários, propagandas comerciais, apelos filantrópicos, novelas, entre outros; e por fim garotos-propaganda de programas políticos eleitorais que veem na pobreza grandes virtudes e importâncias, mas apenas durante o período que antecede as eleições. E é sobre os papéis artísticos assumidos pelos “pobres” em documentários televisivos e propagandas eleitorais que o restante do texto pretende falar
As atrações jornalísticas exemplificadas no primeiro parágrafo fazem quem assiste pensar equivocadamente que o engajamento social é a principal intenção de quem o produziu, e que os telespectadores cumprem com suas obrigações e sensos sociais apenas por assistirem o reflexo das desigualdades sentados confortavelmente em suas casas, alimentando a idéia de que não contribuem em nada com o que é mostrado. Tais juízos são criados graças ao modo como esses temas são abordados e explicados pelos responsáveis pelas “denúncias” apresentadas.
A inversão de valores pode ser notada quando há dramatização dos problemas, ao invés de ser priorizada a gravidade e as importâncias sócio-político-administrativas das irregularidades apresentadas. Por exemplo: em certa reportagem sobre a imigração ilegal e o trabalho semi-escravo em grandes cidades brasileiras os autores da matéria mesclaram denúncias, trilha sonora com músicas melancólicas, crônicas e entrevistas. Do ponto de vista comercial, a mistura desses itens deixou o produto final atraente, mas ao final do espetáculo a proposta essencial, que era a de incentivar a população a agir em favor dos imigrantes oprimidos, não foi cumprida. Por quê? O excesso de efeitos dramáticos em matérias que se pretendem denunciativas acaba desvirtuando a proposta principal, que é a de denunciar e estimular a ação. Quando todas as dificuldades dos desfavorecidos são mostradas com enfoque comercial há um bloqueio a qualquer chamado à mobilização, além de nos passar várias idéias equivocadas: de que aquele caso é só mais uma história com final triste e inevitável; de que por estarmos distantes somos incapazes de mudar essa realidade em qualquer instância; e de que toda culpa deve ser dada às autoridades. Ou seja, o uso demasiado de recursos comerciais em matérias com esse cunho acaba retirando a seriedade da situação retratada, e ao final aliena os telespectadores da luta por melhores condições de vida e trabalho para todos. Portanto, pode-se dizer que o jornalismo dramático das grandes empresas de comunicação é um dos causadores do infeliz desinteresse da sociedade brasileira por lutas sociais.
Outra crítica pertinente é a que se refere à falta de embasamento histórico e cultural encontrada nesses trabalhos que buscam reportar problemas econômicos utilizando apenas a contemporização, o uso restrito de atualidades regionais, deixando de teorizar as dificuldades sociais se valendo das origens históricas das relações estabelecidas entre os cidadãos - Por exemplo, o conhecimento das raízes das relações de poder entre escravos e fazendeiros é importantíssimo para que conheçamos as origens de desenvolvimento do preconceito racial em nossa sociedade. Já entendido o papel da História como importante ferramenta na análise das sociedades, por que então é abstraída quando o que está em voga é justamente uma característica social? A resposta pode estar no fato de que um trabalho muito elaborado e detalhado como esse poderia diminuir o interesse dos telespectadores, logo o valor comercial do produto oferecido. Essa mentalidade é uma ofensa à capacidade intelectual dos telespectadores, primeiro por julgar ser a população um consumidor simplista e inepto à assimilação de novos conhecimentos; segundo por fazer da matéria jornalística uma análise incompleta e inconsistente, vendendo, dessa forma, um produto ruim e falsificado aos consumidores, nós os telespectadores. Sendo assim, a capitalização do jornalismo, nesse caso, acaba por distorcer os fatos e minimizar o potencial analítico da população, o que em última análise serve muito bem aos interesses elitistas de manipular o pensamento e massificar o conhecimento!
Crônica de festa de escolinha
por Viviane Longo
Na escolinha, noite de apresentação. Os portões só abririam às 19:30, 19:00 é hora de os desavisados chegarem e o porteiro dizer-lhes que só abrirá dali a meia hora. Ficam sentados nos banquinhos esperando, observando, tricotando.
Homens e mulheres chegando, mais e mais crianças, um ou outro adolescente - desprovidos da mágica máscara da paciência ou da anuência, uns entediados, outros observando e comentando, sob risos - tios, avós, parentes das crianças-show.
Um casal distinto, bem vestido, pára e olha de modo perpendicular (de cima para baixo) as pessoas à sua volta afinal, eles vieram numa carruagem de abóbora cheia de “glitter”, por isso aquele olhar desdenhoso e típico dos que têm sangue azul e sobrenome conhecido na pequena cidade.
Outro casal passa com os filhos, e repete o gesto.
Mais outro, e outro, e assim sucessivamente.
Talvez 1% de quem estivesse ali na calçada não se encaixasse no padrão exigido, não seguisse o ISO da sociedade, ou não tivesse sobrenome conhecido. Adivinha para onde convergiam os olhares “elitóides”? Exato. Para o 1%. Mas não porque estivessem chamativos, é que estavam pisando em território nobre, ainda mais com roupas simples, inadequadas para aquele contexto. Já falei, é que não tinham sobrenome adequado.
Muitos deles se conheciam, estalos de beijo pra cá, apertos de mão pra lá, sorrisos duros pra todos os lados. E a conversa rolava:
- Que carro!
- Que bolsa! Quanto pagou?
- Que cabelo! Onde arranjou?
- Que pele! Em que viagem?
- Que marido! ops, isso foi um pensamento ; sabe como é né, uns conhecem mais e melhor os maridos e esposas do que os próprios maridos e esposas.
- Que gentalha por aqui hoje, hein! outro pensamento, esse, geral.
Bateu 19:30.
A nata, como sempre, ansiosa para sobressair do bule começou a se agitar para entrar na escolinha.
Suas abóboras fecharam a rua, dali a ralé não passaria. Tudo bem, estavam seguros.
Sem perder a pose, ou o salto alto ou o “Rolex”, o gado transpassou a porteira. Hora de se acomodar nos bancos para assistir à apresentação.
Burburinhos, risadas, mais cumprimentos , mais hipocrisia, mais alegria! E passos, e “toc-tocs”, rumo aos assentos.
A diretora pegou o microfone e pediu-lhes que, educadamente, se apertassem um pouco mais para que outras pessoas (retardatários) se fixassem em seus lugares.
Dez minutos depois, todas as “Colcci”, “Dolce & Gabana”,” Diesel”, ”Lacoste”, “Victor Hugo”, “Louis Vouilton”, “Opera Rock” estavam cobrindo corpos iguais bem sentados.
E mais burburinho.
Mais cinco minutos até começar o silêncio, este é claro pedido educadamente pela diretora. Afinal todos ali são bem educados, civilizados e sabem quando é hora de ficarem quietos, de pararem de empurrar, de sorrirem, de aplaudir. Saídos da mesma forma, se reconhecem, se respeitam, se amam. A etiqueta sempre falando mais alto.
Começa o espetáculo, crianças cantando, dançando, recitando textos, uma superficial profundidade colorida, válida; todas as crianças pintadas e fantasiadas para incorporar uma idéia. Uma bela mensagem, um tema rico, pouca assimilação: a elite veio bater cartão e só. Prestigiar os filhos também, é claro.
Três quartos do que as crianças disseram, virou foto, um quarto foi absorvido. A escola fez um excelente trabalho naquele ano introduziu nas crianças a “decoreba”, que maravilha!
Para finalizar, um agradecimento emocionado, sincero, a todos os presentes e uma frase para semear nas roupas ali sentadas e nas pessoas também uma consciência: o ideal primário daquela noite.
Que noite! Que dó! As crianças mal sabiam do que falavam ali, mal sabiam da decência e civilidade dos pais, mal sabiam que representam o futuro do país, mal sabiam que a maioria das pessoas ferve o leite, côa a nata e joga fora.
Na escolinha, noite de apresentação. Os portões só abririam às 19:30, 19:00 é hora de os desavisados chegarem e o porteiro dizer-lhes que só abrirá dali a meia hora. Ficam sentados nos banquinhos esperando, observando, tricotando.
Homens e mulheres chegando, mais e mais crianças, um ou outro adolescente - desprovidos da mágica máscara da paciência ou da anuência, uns entediados, outros observando e comentando, sob risos - tios, avós, parentes das crianças-show.
Um casal distinto, bem vestido, pára e olha de modo perpendicular (de cima para baixo) as pessoas à sua volta afinal, eles vieram numa carruagem de abóbora cheia de “glitter”, por isso aquele olhar desdenhoso e típico dos que têm sangue azul e sobrenome conhecido na pequena cidade.
Outro casal passa com os filhos, e repete o gesto.
Mais outro, e outro, e assim sucessivamente.
Talvez 1% de quem estivesse ali na calçada não se encaixasse no padrão exigido, não seguisse o ISO da sociedade, ou não tivesse sobrenome conhecido. Adivinha para onde convergiam os olhares “elitóides”? Exato. Para o 1%. Mas não porque estivessem chamativos, é que estavam pisando em território nobre, ainda mais com roupas simples, inadequadas para aquele contexto. Já falei, é que não tinham sobrenome adequado.
Muitos deles se conheciam, estalos de beijo pra cá, apertos de mão pra lá, sorrisos duros pra todos os lados. E a conversa rolava:
- Que carro!
- Que bolsa! Quanto pagou?
- Que cabelo! Onde arranjou?
- Que pele! Em que viagem?
- Que marido! ops, isso foi um pensamento ; sabe como é né, uns conhecem mais e melhor os maridos e esposas do que os próprios maridos e esposas.
- Que gentalha por aqui hoje, hein! outro pensamento, esse, geral.
Bateu 19:30.
A nata, como sempre, ansiosa para sobressair do bule começou a se agitar para entrar na escolinha.
Suas abóboras fecharam a rua, dali a ralé não passaria. Tudo bem, estavam seguros.
Sem perder a pose, ou o salto alto ou o “Rolex”, o gado transpassou a porteira. Hora de se acomodar nos bancos para assistir à apresentação.
Burburinhos, risadas, mais cumprimentos , mais hipocrisia, mais alegria! E passos, e “toc-tocs”, rumo aos assentos.
A diretora pegou o microfone e pediu-lhes que, educadamente, se apertassem um pouco mais para que outras pessoas (retardatários) se fixassem em seus lugares.
Dez minutos depois, todas as “Colcci”, “Dolce & Gabana”,” Diesel”, ”Lacoste”, “Victor Hugo”, “Louis Vouilton”, “Opera Rock” estavam cobrindo corpos iguais bem sentados.
E mais burburinho.
Mais cinco minutos até começar o silêncio, este é claro pedido educadamente pela diretora. Afinal todos ali são bem educados, civilizados e sabem quando é hora de ficarem quietos, de pararem de empurrar, de sorrirem, de aplaudir. Saídos da mesma forma, se reconhecem, se respeitam, se amam. A etiqueta sempre falando mais alto.
Começa o espetáculo, crianças cantando, dançando, recitando textos, uma superficial profundidade colorida, válida; todas as crianças pintadas e fantasiadas para incorporar uma idéia. Uma bela mensagem, um tema rico, pouca assimilação: a elite veio bater cartão e só. Prestigiar os filhos também, é claro.
Três quartos do que as crianças disseram, virou foto, um quarto foi absorvido. A escola fez um excelente trabalho naquele ano introduziu nas crianças a “decoreba”, que maravilha!
Para finalizar, um agradecimento emocionado, sincero, a todos os presentes e uma frase para semear nas roupas ali sentadas e nas pessoas também uma consciência: o ideal primário daquela noite.
Que noite! Que dó! As crianças mal sabiam do que falavam ali, mal sabiam da decência e civilidade dos pais, mal sabiam que representam o futuro do país, mal sabiam que a maioria das pessoas ferve o leite, côa a nata e joga fora.
Minibiografia de Bruce Lee
por Rafael Zanatto
Hoje, estatelado no sofá, enquanto trocava de canais, acabei deparando-me com um documentário sobre a vida de Bruce Lee. Sua história me tocou profundamente, e tive vontade de ajudar a difundir um pouco de toda sua arte. Como o documentário que assisti tinha 14 horas de duração, achei melhor procurar algo mais sintético para apresentar-lhes. Encontrei uma minibiografia na internet, mas estava em chinês. Traduzi. Como conheço apenas cerca de 300 ideogramas (um diploma internacional de fluência em chinês exige o conhecimento de, pelo menos, 3.600; enquanto, na China, é considerado analfabeto quem reconhece abaixo de 150), podem haver alguns erros em minha tradução. Mas o que me falta em capacidade, sobra-me em dedicação.
A INFÂNCIA
Filho de um lutador de rua e uma dentista, Bruce Lee nasceu em São Francisco, nos Estados Unidos. Ao contrário do que muitos pensam, o pai de Bruce faturava uma grana alta em parceria com sua esposa. Apesar de ganhar muito pouco dinheiro quebrando blocos de cimento e assassinando seus adversários, Lee Hoi-Chuen acabou juntando uma pequena fortuna quando começou a apenas quebrar os dentes de seus oponentes que, derrotados, dirigiam-se ao consultório de sua mulher, Grace Lee, para reinplantá-los. Tendo pais bem-sucedidos, Bruce Lee sempre foi uma criança com muitas oportunidades, mas muitos dizem que grande parte de seu sucesso jazia nas capacidades herdadas de seus pais. É sabido que Bruce Lee, quando em dificuldades financeiras, quebrou o galho diversas vezes obturando dentes com as mãos nuas em circos e parques de diversões; enquanto de seu pai herdara a rara habilidade de vestir as duas pernas das calças simultaneamente, com um salto o que apesar de ser pouco rendoso, era parte do motivo de seu grande sucesso com as mulheres.
A UNIVERSIDADE E OS PRIMEIROS FILMES
Sempre um jovem muito discreto, tímido, e apaixonado por porradaria, Bruce cursou Filosofia na Universidade de Washington, tendo trabalho de conclusão de curso uma tese intitulada A Estupidez Humana: um tratado ontológico sobre a legitimidade do soco-na-cara. Logo após se formar, Bruce decidiu que queria ser um ator de sucesso, e fez alguns filmes obscuros, antes de conseguir seu lugar como grande lenda do cinema mundial. Entre suas primeiras experiências na telona podemos citar a trilogia homoerótica formada por Morte em São Francisco (1958), Porrada em São Francisco (1959), e Súbito Prazer em São Francisco (1961), além de um papel secundário em uma versão da história de Jesus Cristo, em que Bruce Lee interpretava um mercador judeu com sede de vingança.
O SUCESSO E A MORTE PREMATURA
Após viver de bicos, Bruce Lee finalmente emplacou um grande blockbuster, com O Dragão Chinês (1971). Seus outros dois filme seguintes, A Fúria do Dragão (1972) e O Vôo do Dragão (1972), só aumentaram sua fama. Junto com sua carreira de ator, cresceram também suas habilidades nas artes marciais. Aliando técnica, força e muito tempo livre, Bruce Lee desenvolveu golpes que hoje em dia são comuns, como a voadora giratória e o soco de uma polegada. É dito que Bruce também inventou o soco de uma tonelada, que consistia em elevar o braço com o punho fechado, e baixá-lo violentamente, como uma marreta. A lenda diz que Bruce usou este golpe em um urso panda, durante uma apresentação num zoológico de Xangai em 72. O urso acabou destroçado pela força inconcebível de Bruce Lee, mas o fato foi encoberto, pois na época zelava-se muito pela fama de bom-moço do artista americano.
Bruce reafirmou sua posição como estrela mundial ao estrelar aquele que seria seu maior sucesso, Operação Dragão (1973), que arrecadou cerca de 3.000 dólares, um recorde para a época, se levarmos em consideração que as entradas do cinema eram grátis. Além de firmar-se como um ator e personalidade de primeiro escalão, Bruce desenvolveu uma técnica conhecida como Jeet kune do, que em português seria “O caminho do pulso que intercepta”, ou “A mãe de Jeet é uma piranha”, o idioma chinês pode ser muito pernicioso de vez em quando.
De qualquer forma, Bruce morreu em 20 de julho de 1973, após a ingestão de uma dose sobre-humana de sorvete de morango, o que pode ter sido o motivo do AVC (Acidente Vascular Cerebral), a causa oficial da morte de Bruce Lee. Há, porém, outras teorias, que dizem que Bruce morreu vítima de envenenamento por parte de seu discípulo Jeet, que teria ficado ofendido com o nome ambíguo que Bruce havia dado à sua nova técnica marcial.
TRIVIA
O nome de batismo de Bruce Lee é Lee Jun Fan, que quer dizer “Casei-me com um negro lindo”. Em 1965, Bruce foi detido por atentado ao pudor, quando atravessou uma avenida de Los Angeles dando cambalhotas sem as calças, apenas para vencer uma aposta.
Há na Itália um ator de filmes chamado Bruno Lee. O ator sino-italiano promete, em cada novo filme, causar estragos com seu “pênis de uma polegada”. Seu sucesso é absoluto, tendo lançado, até agora, Il Capo Grande (2005), Entri il Drago (2006), e Pugno di fúria (2006) este último, um dos maiores sucessos da corrente pornográfica do Fist-fucking.
Hoje, estatelado no sofá, enquanto trocava de canais, acabei deparando-me com um documentário sobre a vida de Bruce Lee. Sua história me tocou profundamente, e tive vontade de ajudar a difundir um pouco de toda sua arte. Como o documentário que assisti tinha 14 horas de duração, achei melhor procurar algo mais sintético para apresentar-lhes. Encontrei uma minibiografia na internet, mas estava em chinês. Traduzi. Como conheço apenas cerca de 300 ideogramas (um diploma internacional de fluência em chinês exige o conhecimento de, pelo menos, 3.600; enquanto, na China, é considerado analfabeto quem reconhece abaixo de 150), podem haver alguns erros em minha tradução. Mas o que me falta em capacidade, sobra-me em dedicação.
A INFÂNCIA
Filho de um lutador de rua e uma dentista, Bruce Lee nasceu em São Francisco, nos Estados Unidos. Ao contrário do que muitos pensam, o pai de Bruce faturava uma grana alta em parceria com sua esposa. Apesar de ganhar muito pouco dinheiro quebrando blocos de cimento e assassinando seus adversários, Lee Hoi-Chuen acabou juntando uma pequena fortuna quando começou a apenas quebrar os dentes de seus oponentes que, derrotados, dirigiam-se ao consultório de sua mulher, Grace Lee, para reinplantá-los. Tendo pais bem-sucedidos, Bruce Lee sempre foi uma criança com muitas oportunidades, mas muitos dizem que grande parte de seu sucesso jazia nas capacidades herdadas de seus pais. É sabido que Bruce Lee, quando em dificuldades financeiras, quebrou o galho diversas vezes obturando dentes com as mãos nuas em circos e parques de diversões; enquanto de seu pai herdara a rara habilidade de vestir as duas pernas das calças simultaneamente, com um salto o que apesar de ser pouco rendoso, era parte do motivo de seu grande sucesso com as mulheres.
A UNIVERSIDADE E OS PRIMEIROS FILMES
Sempre um jovem muito discreto, tímido, e apaixonado por porradaria, Bruce cursou Filosofia na Universidade de Washington, tendo trabalho de conclusão de curso uma tese intitulada A Estupidez Humana: um tratado ontológico sobre a legitimidade do soco-na-cara. Logo após se formar, Bruce decidiu que queria ser um ator de sucesso, e fez alguns filmes obscuros, antes de conseguir seu lugar como grande lenda do cinema mundial. Entre suas primeiras experiências na telona podemos citar a trilogia homoerótica formada por Morte em São Francisco (1958), Porrada em São Francisco (1959), e Súbito Prazer em São Francisco (1961), além de um papel secundário em uma versão da história de Jesus Cristo, em que Bruce Lee interpretava um mercador judeu com sede de vingança.
O SUCESSO E A MORTE PREMATURA
Após viver de bicos, Bruce Lee finalmente emplacou um grande blockbuster, com O Dragão Chinês (1971). Seus outros dois filme seguintes, A Fúria do Dragão (1972) e O Vôo do Dragão (1972), só aumentaram sua fama. Junto com sua carreira de ator, cresceram também suas habilidades nas artes marciais. Aliando técnica, força e muito tempo livre, Bruce Lee desenvolveu golpes que hoje em dia são comuns, como a voadora giratória e o soco de uma polegada. É dito que Bruce também inventou o soco de uma tonelada, que consistia em elevar o braço com o punho fechado, e baixá-lo violentamente, como uma marreta. A lenda diz que Bruce usou este golpe em um urso panda, durante uma apresentação num zoológico de Xangai em 72. O urso acabou destroçado pela força inconcebível de Bruce Lee, mas o fato foi encoberto, pois na época zelava-se muito pela fama de bom-moço do artista americano.
Bruce reafirmou sua posição como estrela mundial ao estrelar aquele que seria seu maior sucesso, Operação Dragão (1973), que arrecadou cerca de 3.000 dólares, um recorde para a época, se levarmos em consideração que as entradas do cinema eram grátis. Além de firmar-se como um ator e personalidade de primeiro escalão, Bruce desenvolveu uma técnica conhecida como Jeet kune do, que em português seria “O caminho do pulso que intercepta”, ou “A mãe de Jeet é uma piranha”, o idioma chinês pode ser muito pernicioso de vez em quando.
De qualquer forma, Bruce morreu em 20 de julho de 1973, após a ingestão de uma dose sobre-humana de sorvete de morango, o que pode ter sido o motivo do AVC (Acidente Vascular Cerebral), a causa oficial da morte de Bruce Lee. Há, porém, outras teorias, que dizem que Bruce morreu vítima de envenenamento por parte de seu discípulo Jeet, que teria ficado ofendido com o nome ambíguo que Bruce havia dado à sua nova técnica marcial.
TRIVIA
O nome de batismo de Bruce Lee é Lee Jun Fan, que quer dizer “Casei-me com um negro lindo”. Em 1965, Bruce foi detido por atentado ao pudor, quando atravessou uma avenida de Los Angeles dando cambalhotas sem as calças, apenas para vencer uma aposta.
Há na Itália um ator de filmes chamado Bruno Lee. O ator sino-italiano promete, em cada novo filme, causar estragos com seu “pênis de uma polegada”. Seu sucesso é absoluto, tendo lançado, até agora, Il Capo Grande (2005), Entri il Drago (2006), e Pugno di fúria (2006) este último, um dos maiores sucessos da corrente pornográfica do Fist-fucking.
Resenha do filme “The Magdalene Sisters” de Peter Mullan
Por Larissa Artoni
Vencedor do Leão de Ouro no Festival de Veneza de 2002, o filme As irmãs de Maria Madalena é baseado em fatos reais e conta a história de mulheres que viviam nos Lares Madalena, na Irlanda, durante a década de 60. Estes “asilos” eram administrados pelas Irmãs de Misericórdia da Igreja Católica e abrigavam jovens que eram mandadas para lá por suas famílias. Os motivos eram os mais variados, como ser mãe solteira, vítima de estupro, ser bonita demais (o que poderia gerar futuros pecados) ou ter problemas mentais.
Dentro da instituição, as mulheres eram obrigadas a viver confinadas por período indeterminado, e têm que trabalhar lavando roupa 364 dias por ano como forma de lavar também seus pecados. Elas são submetidas a todo o tipo de humilhação, incluindo estupros, surras, má alimentação e terem seus filhos levados à força. Há relatos de sobreviventes que contam que em troca de absorventes higiênicos eram obrigadas a manter relações sexuais com os cardeais ou a fazer sexo oral para não serem espancadas. O filme mostra a vida e o comportamento dessas jovens, tendo que lidar, em plena época de liberação sexual, com uma autoridade religiosa, celibatária e opressora. O mais absurdo é que o último Lar Madalena foi fechado somente em 1996 e por motivos econômicos (com a popularização das máquinas de lavar o trabalho das meninas nessas lavanderias era muito menor) e não por motivos humanitários. Somente após 1996 foram encontradas ossadas de muitas mulheres que ali viveram. Algumas das sobreviventes relataram a vida nesses asilos no documentário Sex in a Cold Climate, documentário este que foi a base do filme.
O diretor do filme procurou não utilizar os relatos mais horrendos, focalizando a visão do filme na lavagem cerebral realizada nas meninas que, muitas vezes, chegavam a passar a vida inteira nesses locais. Com essa lavagem cerebral as meninas que fugiam ou mesmo após libertadas pelo família (único jeito de obter a liberdade) não conseguiam ter uma vida normal, tinham em mente que o sexo era sujo e muitas até voltavam para os asilos pelo desprezo da sociedade uma vez que havia forte propaganda da Igreja de que as meninas das lavanderias eram prostitutas que se redimiam (por isso Madalena)
Vencedor do Leão de Ouro no Festival de Veneza de 2002, o filme As irmãs de Maria Madalena é baseado em fatos reais e conta a história de mulheres que viviam nos Lares Madalena, na Irlanda, durante a década de 60. Estes “asilos” eram administrados pelas Irmãs de Misericórdia da Igreja Católica e abrigavam jovens que eram mandadas para lá por suas famílias. Os motivos eram os mais variados, como ser mãe solteira, vítima de estupro, ser bonita demais (o que poderia gerar futuros pecados) ou ter problemas mentais.
Dentro da instituição, as mulheres eram obrigadas a viver confinadas por período indeterminado, e têm que trabalhar lavando roupa 364 dias por ano como forma de lavar também seus pecados. Elas são submetidas a todo o tipo de humilhação, incluindo estupros, surras, má alimentação e terem seus filhos levados à força. Há relatos de sobreviventes que contam que em troca de absorventes higiênicos eram obrigadas a manter relações sexuais com os cardeais ou a fazer sexo oral para não serem espancadas. O filme mostra a vida e o comportamento dessas jovens, tendo que lidar, em plena época de liberação sexual, com uma autoridade religiosa, celibatária e opressora. O mais absurdo é que o último Lar Madalena foi fechado somente em 1996 e por motivos econômicos (com a popularização das máquinas de lavar o trabalho das meninas nessas lavanderias era muito menor) e não por motivos humanitários. Somente após 1996 foram encontradas ossadas de muitas mulheres que ali viveram. Algumas das sobreviventes relataram a vida nesses asilos no documentário Sex in a Cold Climate, documentário este que foi a base do filme.
O diretor do filme procurou não utilizar os relatos mais horrendos, focalizando a visão do filme na lavagem cerebral realizada nas meninas que, muitas vezes, chegavam a passar a vida inteira nesses locais. Com essa lavagem cerebral as meninas que fugiam ou mesmo após libertadas pelo família (único jeito de obter a liberdade) não conseguiam ter uma vida normal, tinham em mente que o sexo era sujo e muitas até voltavam para os asilos pelo desprezo da sociedade uma vez que havia forte propaganda da Igreja de que as meninas das lavanderias eram prostitutas que se redimiam (por isso Madalena)
2ª Edição da Revista
Apresentacão
Chegamos à nossa segunda edição da Revista do CAHIS e com ela novos textos, resenhas e dicas.Nesse mês, tivemos grande colaboração dos calouros, mas veteranos e professores não ficaram para trás. Seguindo a linha de variar sempre os temas, nas próximas páginas você vai encontrar a primeira parte de uma entrevista com o professor Istvan Jancso falando sobre seu tempo de graduação e do departamento naquela época, além disso um balanço sobre a religião no mundo atual e de encontro com o tema, uma resenha sobre o filme The Magdalene Sisters, vencedor do Leão de Ouro no Festival de Veneza em 2008.Há também uma análise sobre a os bastidores da mídia, uma crônica de escolinha, e ainda uma bem- humorada mini-biografia do ícone das artes-marciais no cinema, Bruce Lee. Confira também as tirinhas de Sacabini & Bernard, além é claro das dicas culturetes do que acontece no Campus e na cidade nesse mês de Abril. Não se esqueça também de acessar o blog do CAHIS (http://cahisdausp.blogspot.com) e conferir a edição de Março na íntegra em formato digital.É isso! Uma boa leitura e até a terceira edição!
Conselho Editorial
===
Acontece na História
A sala do CAHIS ainda não está perfeita, mas já está pelo menos habitável. Em breve, problemas como goteiras e infiltrações serão sanados. Dê uma passada lá e confira!
Já estamos nos preparando para o ENEH (Encontro Nacional dos Estudantes de História) que acontece em Belém do Pará na semana que vai do dia 19 à 25 de Julho. O evento consiste em debates, reuniões e muitas festas.Como tirado em reunião, o CAHIS promoverá cervejadas para levantar uma grana para o evento.Os interessados em devem mandar um e-mail para enehusp2009@gmail.com ou falar com o Caio Silvano da bateria.Confira programação do ENEH no blog do CAHIS!
Os interessados em se graduar com direito à formatura e tudo mais podem entrar em contato com a Comissão de Formatura pelo e-mail nathys_@hotmail.com.Quem quiser uma cópia do contrato, pode retirá-lo no Xerox da Márcia ou na Sala do CAHIS, basta procurar um dos diretores durante uma das reuniões da entidade ou das comissões (Terça, Quinta e Sexta às 18h no Espaço Aquário) e pedir.
A Semana de Cinema está rolando e você pode votar no blog o próximo tema!
Quer sugerir, criticar, mandar um texto ou resenha de livro ou filme? Mande um e-mail para cahis.usp.09@gmail.com
===
Baçanlo FInanceiro
FEVEREIRO
Saldo anterior................................ = 2535,30
Camisetas........................... - 1153,01
Sinal adesivos.......................... - 20,00
Tinta guache (dia da matrícula)........ - 14,50
Tarifa pacote de serviços.................. - 9,00
Adesivos..................................... - 148,50
Fita VHS (aula trote)................ - 17,90
Doação para calourada do DCE....... - 400,00
Café com bolacha (calourada)......... - 22,95
Gelo cervejada calourada.................... - 15,00
Tarifa extrato...................................... - 1,45
Depósito (camise, adesiv, troco
adesiv - R$20,00, cerveja)............... + 736,00
Tarifa extrato.............................. - 1,45
SALDO CONTA CORRENTE....... = 2.048,36
MARÇO
Saldo Anterior...................... = 2.048,36
Manual do calouro
e revista CAHIS/março 2009.............. - 660,00
Tarifa pacote de serviços....................... - 9,00
Produtos de limpeza..................... - 58,47
Tinta guache....................... - 14,00
Baldes............................... - 30,00
Carimbo CAHIS........................ - 38,80
Quadro e etampas camisetas......... - 420,00
SALDO CONTA CORRENTE.......... = 818,09
Chegamos à nossa segunda edição da Revista do CAHIS e com ela novos textos, resenhas e dicas.Nesse mês, tivemos grande colaboração dos calouros, mas veteranos e professores não ficaram para trás. Seguindo a linha de variar sempre os temas, nas próximas páginas você vai encontrar a primeira parte de uma entrevista com o professor Istvan Jancso falando sobre seu tempo de graduação e do departamento naquela época, além disso um balanço sobre a religião no mundo atual e de encontro com o tema, uma resenha sobre o filme The Magdalene Sisters, vencedor do Leão de Ouro no Festival de Veneza em 2008.Há também uma análise sobre a os bastidores da mídia, uma crônica de escolinha, e ainda uma bem- humorada mini-biografia do ícone das artes-marciais no cinema, Bruce Lee. Confira também as tirinhas de Sacabini & Bernard, além é claro das dicas culturetes do que acontece no Campus e na cidade nesse mês de Abril. Não se esqueça também de acessar o blog do CAHIS (http://cahisdausp.blogspot.com) e conferir a edição de Março na íntegra em formato digital.É isso! Uma boa leitura e até a terceira edição!
Conselho Editorial
===
Acontece na História
A sala do CAHIS ainda não está perfeita, mas já está pelo menos habitável. Em breve, problemas como goteiras e infiltrações serão sanados. Dê uma passada lá e confira!
Já estamos nos preparando para o ENEH (Encontro Nacional dos Estudantes de História) que acontece em Belém do Pará na semana que vai do dia 19 à 25 de Julho. O evento consiste em debates, reuniões e muitas festas.Como tirado em reunião, o CAHIS promoverá cervejadas para levantar uma grana para o evento.Os interessados em devem mandar um e-mail para enehusp2009@gmail.com ou falar com o Caio Silvano da bateria.Confira programação do ENEH no blog do CAHIS!
Os interessados em se graduar com direito à formatura e tudo mais podem entrar em contato com a Comissão de Formatura pelo e-mail nathys_@hotmail.com.Quem quiser uma cópia do contrato, pode retirá-lo no Xerox da Márcia ou na Sala do CAHIS, basta procurar um dos diretores durante uma das reuniões da entidade ou das comissões (Terça, Quinta e Sexta às 18h no Espaço Aquário) e pedir.
A Semana de Cinema está rolando e você pode votar no blog o próximo tema!
Quer sugerir, criticar, mandar um texto ou resenha de livro ou filme? Mande um e-mail para cahis.usp.09@gmail.com
===
Baçanlo FInanceiro
FEVEREIRO
Saldo anterior................................ = 2535,30
Camisetas........................... - 1153,01
Sinal adesivos.......................... - 20,00
Tinta guache (dia da matrícula)........ - 14,50
Tarifa pacote de serviços.................. - 9,00
Adesivos..................................... - 148,50
Fita VHS (aula trote)................ - 17,90
Doação para calourada do DCE....... - 400,00
Café com bolacha (calourada)......... - 22,95
Gelo cervejada calourada.................... - 15,00
Tarifa extrato...................................... - 1,45
Depósito (camise, adesiv, troco
adesiv - R$20,00, cerveja)............... + 736,00
Tarifa extrato.............................. - 1,45
SALDO CONTA CORRENTE....... = 2.048,36
MARÇO
Saldo Anterior...................... = 2.048,36
Manual do calouro
e revista CAHIS/março 2009.............. - 660,00
Tarifa pacote de serviços....................... - 9,00
Produtos de limpeza..................... - 58,47
Tinta guache....................... - 14,00
Baldes............................... - 30,00
Carimbo CAHIS........................ - 38,80
Quadro e etampas camisetas......... - 420,00
SALDO CONTA CORRENTE.......... = 818,09
domingo, 12 de abril de 2009
Semana de Cinema do CAHIS
Sinopse: Na Buenos Aires dos anos 80, Alicia e seu marido Roberto vivem tranqüilamente com Gaby, sua filha adotiva. Porém, após o reencontro com uma velha amiga recém-chegada do exílio, Alicia começa a tomar conhecimento da cruel realidade do regime militar argentino, passando a questionar todas as suas certezas e o que considerava como verdade. Uma realidade para a qual Alicia não estava preparada, mas que agora terá de enfrentar com todas as suas conseqüências.
Profa. Maria Helena Capelato
Sala de Vídeo, às 18:00
4a – 15/04 – Clipping produzido pelo MST com as matérias da globo cobrindo a
marcha para Brasília em 2003 –
Prof. Francisco Alambert e Profa. Larissa Bombardi
Anfiteatro da História, às 18:00
Anfiteatro da História, às 18:00
OBS: Nesse terão início as inscrições para o trabalho de campo com
o MST a ser realizado domingo, 26/04.
Mais informações serão transmitidas no mesmo dia.
5a – 16/04 – Viva Zapata (Elia Kazan, 1952) –
Mais informações serão transmitidas no mesmo dia.
5a – 16/04 – Viva Zapata (Elia Kazan, 1952) –
Sinopse: Em 1909, no México, um grupo de lavradores vai até o presidente, afirmando que suas terras foram roubadas, e um deles deixa claro que o governo não pretende fazer nada por eles. Este lavrador acaba se tornando um guerrilheiro, que por vários anos teve importância política na vida do país.
Sinopse: A história pessoal de trabalhadores da indústria metalúrgica do ABC paulista que tomaram parte no movimento grevista de 1979 e 1980, mas permaneceram em relativo anonimato. Eles falam de suas origens, de sua participação no movimento e dos caminhos que suas vidas trilharam desde então. Exibem souvenirs das greves, recordam os sofrimentos e recompensas do trabalho nas fábricas, comentam o efeito da militância política no âmbito familiar, dão sua visão pessoal de Lula e dos rumos do país.
Prof. Maurício Cardoso
Sala de Vídeo, às 18:00
O que é a Semana de Cinema do Cahis?
A Semana de Cinema do Cahis é um projeto que teve início ano passado e visa fomentar o debate acerca de temáticas pertinentes e explorar a linguagem cinematográfica como uma ferramenta importante tanto para o ensino quanto para a pesquisa.
As “Semanas” possuem um eixo temático e após a exibição do filme, um professor ou pós-graduando discute a projeção com os estudantes.
Este ano você vai ajudar a eleger os temas das próximas semanas de cinema: aqui no blog você pode votar na enquete de suguestão dos temas.
Participe também da Comissão de Cultura e de Comunicação, que organizou este evento e que se reúne às quintas-feiras, 18h, no Espaço Aquário.
Contamos com você!
Sala de Vídeo, às 18:00
O que é a Semana de Cinema do Cahis?
A Semana de Cinema do Cahis é um projeto que teve início ano passado e visa fomentar o debate acerca de temáticas pertinentes e explorar a linguagem cinematográfica como uma ferramenta importante tanto para o ensino quanto para a pesquisa.
As “Semanas” possuem um eixo temático e após a exibição do filme, um professor ou pós-graduando discute a projeção com os estudantes.
Este ano você vai ajudar a eleger os temas das próximas semanas de cinema: aqui no blog você pode votar na enquete de suguestão dos temas.
Participe também da Comissão de Cultura e de Comunicação, que organizou este evento e que se reúne às quintas-feiras, 18h, no Espaço Aquário.
Contamos com você!
quinta-feira, 2 de abril de 2009
Ata Plenária Extraordinária 02-04-09
Informes:
- Sábado haverá o CCA com as pautas: mobilização das estaduais, UNIVESP, discussão sobre espaço.
- Haverá outra assembléia dos estudantes da USP no dia 23/04 no vão da História e Geografia.
- O Espaço Aquário sofrerá uma reforma e o xerox da Márcia ficará 50cm menor no lado dos banheiros.
Pauta:
Problemas do Curso
Encaminhamentos
- Uma comissão informativa será montada para diagnosticar o o problema tendo sua primeira reunião no dia 13 de Abril às 17h30 na frente do CAHIS. Das informações levantadas, será confeccionado um cartaz de denúncia e um abaixo assinado convocanco uma audiência pública com um membro da comissão de ensino e um membro da adminstração da Universidade.
- Fazer como ponto de pauta a UNIVESP na próxima plenária extraordinária
- Sábado haverá o CCA com as pautas: mobilização das estaduais, UNIVESP, discussão sobre espaço.
- Haverá outra assembléia dos estudantes da USP no dia 23/04 no vão da História e Geografia.
- O Espaço Aquário sofrerá uma reforma e o xerox da Márcia ficará 50cm menor no lado dos banheiros.
Pauta:
Problemas do Curso
Encaminhamentos
- Uma comissão informativa será montada para diagnosticar o o problema tendo sua primeira reunião no dia 13 de Abril às 17h30 na frente do CAHIS. Das informações levantadas, será confeccionado um cartaz de denúncia e um abaixo assinado convocanco uma audiência pública com um membro da comissão de ensino e um membro da adminstração da Universidade.
- Fazer como ponto de pauta a UNIVESP na próxima plenária extraordinária